Os melhores filmes com temática Rock.

 ○●○● Artigo Cinemático ○●○●

Se você é fã de rock, provavelmente já assistiu a alguns desses filmes. Mas qual seria o melhor de todos? Essa pergunta não cabe a mim responder, mas a você, caro leitor. Escolha o seu favorito e prepare sua sessão da tarde de cinema em casa. Não abordarei neste texto "Cinebiografias" focadas em bandas e astros do rock. Existem várias, como as campeãs de bilheteria "Bohemian Rhapsody", sobre a famosa banda Queen, ou "La Bamba", um filme cult dos anos 80s sobre o falecido roqueiro dos anos 1950, Ritchie Valens. Vou abordar 3 filmes com roteiros originais e temática Rock: Rock Star, Detroit, Rock City e Singles, Vida de Solteiro. Prepare-se para uma viagem cinematográfica pelo universo do rock!

Rock Star — 2001.

Este filme foi dirigido pelo pouco conhecido Stephen Herek, que fez um bom trabalho. Estrelado pelos astros Mark Wahlberg e Jennifer Aniston, que na época estavam no auge de suas carreiras. Jennifer Aniston, sempre linda e carismática, e Mark Wahlberg, roubam a cena interpretando personagens típicos da cena roqueira de Los Angeles nos anos 80s. O filme conta a história de Chris Cole, um fã e cantor de rock que sonha em alcançar o estrelato. Ele tem uma banda cover da famosa "Steel Dragon". Por ironia do destino e muito talento, ele acaba se juntando à banda que costumava assistir como um mero espectador.

O filme foi um fracasso no início dos anos 2000, quando a cena musical era dominada pelo Pop Punk e New Metal. No entanto, é um ótimo filme com uma trilha sonora impecável que conta com músicos conhecidos como Zakk Wylde (Ozzy, Black Label Society), Jeff Pilson (Dokken, Foreigner), Jason Bonham (Foreigner, Bonham), Miljenko Matijevic (Steelheart) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Talismã e outros mil projetos musicais). Esses músicos fazem uma participação no filme como membros da fictícia banda "Steel Dragon". 

Duas curiosidades sobre a produção desse filme: o primeiro roteiro seria sobre a saída de Rob Halford do Judas Priest e a entrada do fã Tim Owens na banda. Mudanças foram feitas e os personagens foram alterados, mas o argumento original permaneceu o mesmo. Outra curiosidade é que a canção “We All Die Young”, lançada pela banda "Steelheart" nos anos 90s, poderia ter se tornado um grande sucesso após o filme se as rádios americanas não tivessem banido músicas com temáticas sobre morte após os atentados de 11 de setembro.

Apesar de seu visual estereotipado, o filme representa muito bem o que seria uma banda nos anos 80s, com brigas, festas, drogas e rock n' roll. Com um final um tanto pessimista, mostra a transição musical das décadas seguintes para as bandas de Hard Rock. Este filme não mudará a vida de ninguém, mas é diversão garantida para todo fã de rock.

Detroit Rock City — 1999.

Detroit Rock City, conhecido como a cidade do rock, em sua dublagem. É um filme dirigido por Adam Rifkin e produzido pelos próprios membros da banda Kiss. Como o próprio nome sugere, é um filme sobre o Kiss, mas não necessariamente com o Kiss. Como assim? Explicarei. Nos anos 70s, quatro adolescentes problemáticos e fãs de rock e da banda Kiss formam um grupo cover chamado “Mystery”. Eles perdem seus ingressos para um show do Kiss na cidade de Detroit depois que a mãe religiosa de um dos garotos ateia fogo neles, alegando ser música do diabo. Os garotos então embarcam em uma jornada até a cidade do show na tentativa de conseguir novos ingressos. Mas para isso, eles têm que roubar um carro, fugir da mãe beata, do inspetor de seu colégio, drogar um padre, serem roubados, espancados e dançarem nus em uma casa de "Striptease". Essas são apenas algumas das inúmeras loucuras pelas quais eles passam.

Lançado diretamente em vídeo no Brasil e exibido repetidamente na TV aberta, esse filme é um marco para a geração roqueira dos anos 90s e 2000. Acredito que muitos conheceram o rock e o Kiss através desse filme. Uma curiosidade é que mesmo em uma trama aparentemente boba e escapista, ainda há espaço para apresentar temas como descoberta sexual, fanatismo religioso e uma divertida crítica a "Disco Music". Assim como eu, que vos escreve, se você também assistiu a esse filme no cinema em casa do SBT, vale a pena pela nostalgia revê-lo e se divertir com muito rock e a banda Kiss!

Singles — Vida de Solteiro 1992.

Este é um filme que todo fã de rock e cinema deveria assistir pelo menos uma vez na vida. Escrito, dirigido e produzido pelo renomado cineasta e roteirista, Cameron Crowe, o filme narra a vida, amores, desamores e a busca por sentido nas carreiras profissionais e pessoais de jovens adultos no início dos anos 90s na cidade de Seattle. Li em algum lugar, que não me recordo agora, que este era considerado o “filme-manifesto do movimento grunge”. Isso mesmo, o filme não é apenas um drama romântico, mas também traz em seu pano de fundo a cultura grunge em voga na época de seu lançamento. As principais bandas deste movimento fazem participações no filme, incluindo músicos do Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains e até mesmo o diretor "Tim Burton", outra figura icônica daquela mágica década.

Tenho quase certeza de que este filme e "Seinfeld" foram os principais responsáveis pela criação do seriado "Friends". Mas isso é tema para outra história. Voltando ao filme, assistir a ele é uma experiência única. Os fãs de rock são imediatamente atraídos pela trilha sonora, repleta de grandes canções grunge e até mesmo algumas inéditas, como a "Folk Grunge Pessimista", “Seasons” de Chris Cornell. O filme tem toda a aura dos anos 90s e sua montagem estilo MTV causa nostalgia aos nascidos naquela época. Anos depois, o mesmo diretor voltaria à temática do rock com seu famoso filme “Quase Famosos”. Mas isso fica para a parte dois desta matéria, onde também trarei outros dois "Cult Movie" da mesma década que abordam o mesmo tema: “Os Cabeças de Vento” e “Little Nick: Um Diabo Diferente”.

Antes que eu esqueça, coloque o filme "Singles" para rodar em seu, videocassete, pegue uma pizza de ontem na geladeira, saboreie um bom chocolate quente e divirta-se com sua vida de solteiro.

Texto por Gabriel Henrique.

Isso é tudo pessoal, até breve...


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